domingo, 30 de agosto de 2009

As Aventuras de Lulu Sapeca- Parte I


















Está é uma história verdadeira de uma família muito engraçada e “normal” como todas as famílias.
Mas o foco desta história é conhecer Lulu.
Quem será Lulu?
Lulu hoje é uma candidata a mocinha. Atualmente está numa faixa entre, sou uma menina, sou uma moça!!!???? Aí que dúvida cruel!!!
Bem, pra entender Lulu tem que conhecer um pouco de sua vida.
Pra começar Lulu foi muito esperada e querida.
Que menina teimosa. Até pra nascer demorou.....
Quando chegou, uma estrelinha pequenininha que foi crescendo e irradiando muita alegria e felicidade pra toda a família.

A mãe de Lulu tinha um sonho.....Um lindo sonho.
Ter uma filha que fosse bem trelosa, falante, inteligente e decidida.
Ficava imaginando quando chegava em festinhas de crianças, vendo aquelas meninas bem arrumadinhas , lindas. Ah! Também vou arrumar Lulu assim, mas acho que ela não vai conseguir ficar arrumada por muito tempo.
Na sua mente vinha a cena: Lulu tirando os lacinhos, os sapatos e correndo pra brincar bem à vontade.
Pensem que tudo aconteceu do mesmo jeitinho da imaginação da mãe de Lulu.
Aos três anos Lulu já andava sob patins, aos quatro anos já pilotava sua bicicleta de rodinhas e aos cinco já ensinava aos meninos mais velhos a pilotar uma bicicleta sem rodinhas.

Adora animais, quando ganhou seu primeiro cachorro ou melhor uma cadelinha podlle, penso que foi um dos dias mais especiais da sua vida.
A vovó e o titio deram de presente de aniversário. Uma cadelinha fofa que recebia de Lulu muito dengo e carinho. Mas a cadelinha foi crescendo e aprendendo a brincar, trelar . Interessante que ela era tão sapeca quanto sua dona. Porque será???
Um dia no meio de uma brincadeira a cadela “mordeu" Lulu que chateadíssima não teve dúvidas “mordeu” a cadelinha. Chorava Lulu com a boca cheia de pelos e chorava Lala( a cadelinha).
A mamãe de Lulu não entendeu nada até que Lulu explicou muito chorosa o que tinha acontecido. Imaginem que Lala não queria mais sair de dentro do armário e por um bom tempo não quis saber de brincadeiras com Lulu.

Lulu sempre foi corajosa. Quando chegava nos parquinhos só queria saber dos brinquedos para crianças maiores. Com o tempo os pais de Lulu se renderam as peripécias da sapeca e já não se assustavam ao vê-la fazer loucuras no balanço, nas barras, labirintos. Lulu se “garantia”.Haja coração!!!!!!
Mas sempre aprontava algumas , por ser curiosa e inquieta.
Um desses casos aconteceu com o pai de Lulu.
Quando voltava da escola com ela, parou no posto botou gasolina e foi para casa. No meio do caminho percebeu algo anormal.Silêncio total..... Tudo muito quieto no banco traseiro. Chamou Lulu várias vezes e nada.
Bem, em segundos refez todo o trajeto em pensamento e em nenhum momento ninguém desceu do carro.Onde estaria Lulu?!!!!!!!!!!O coração já estava na boca.O que teria acontecido? Não conseguia entender.Parou o carro procurou entre os bancos, já não sabia mais o que fazer.
Quase chorando ouviu um voz que não sabia de onde vinha...Painho, me tira daqui. De onde? Lulu descobriu que o banco era bipartido e dava a possibilidade de passar pra mala. Lá estava Lulu na mala do carro assustada, suada e vermelha. Entrou , mas não sabia como voltar.
Gente! imaginem um pai a beira de uma ataque de nervos...
Hoje rimos, mas na hora foi desespero.

Bem, assim Lulu foi crescendo....
Na fase de perder os dentinhos por causa das suas “loucuras”, perdeu os dois dentes frontais de uma vez. Sabe onde? Num restaurante. Desses que tem brinquedos pra criança.
Quando corria subindo e descendo do brinquedo, brincando com um daqueles rolos que imitam sacos de treino de lutador de boxe , deu um morro tão forte que ele voltou com toda a força no seu rosto e aí...Pimba. Lá se vai um dente e o outro ficou pendurado. A causa maior do choro é que queria achar o dente perdido para trocar por doces com a fada dos dentes.Bem , acharam o dente de Lulu e em casa o papai tira o outro que já estava por um fio.Essa cena mereceu até fotos.
A cena era: as lágrimas descendo por ter perdido os dentinhos , mas querendo mostrar a janelinha ou janelão.
Quando pequenina já sabia qual seria sua profissão.Queria ser médica de idosos. A razão era que queria saber cuidar do vovô e da Vovó quando eles ficassem bem velhinhos.
Depois eu conto mais aventuras de Lulu...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

“Não tenho medo do futuro quero ficar bem com o passado”

Hoje ouvi essa frase de uma grande amiga.
Fiquei pensando sobre ela e achei poética.


Assim, conversando sobre o tema, chegamos a uma síntese com a ajuda de Hannah Arendt e suas reflexões que tem como base o holocausto e a força de um povo que precisava, perdoar pra continuar a vida.

A questão era :como ficar de bem com o passado com tudo que ele representa?
O passado tem que permanecer passado, precisa ser isso que ele é : passado
Mas para isso precisamos nos dar o direito do passado permanecer passado
No entanto, é necessário viver o presente e praticar um certo esquecimento que nos liberte do peso do passado.

Um mundo humano será construído com o perdão. Não o perdão ingênuo, um simples esquecimento. Mas, uma chance a vida, a renovação através do perdão
A continuidade da vida é a promessa contida na possibilidade do futuro.
O futuro é sempre uma promessa.
O passado, você absorve e desse modo se liberta
A dor do passado não possibilita a vida
A opção pelo perdão, é a opção pela continuidade da vida

Ana e Karina

domingo, 23 de agosto de 2009

Mulheres, carros e trapalhadas no cotidiano

Duas amigas se encontram, super normal!!!!!!!
Só que invariavelmente estes encontros são hilariantes.
Geralmente, nossas peripécias giram em torno de carros. Mulheres e carros!!!
Tudo a ver ... Nada contra. Mas conosco é muito engraçado e às vezes tragicômico.
Um dia estávamos no shopping e na hora de ir embora ... Onde está o carro? Parecia
aquele livrinho: onde está Wally????
Um carro básico vermelho, igual a centenas de carros.
“Achamos” o carro. Tentei abrir o carro e nada de conseguir.
Aparece o guarda da motocicleta e pergunta se quer ajuda.
Porque eu, na tentativa de abrir o carro pelo controle, não conseguia.
Abrir no giro da chave não podia porque ele dispararia o alarme e sempre dava problema depois.
Então, pensei: deve ser a pilha do controle. Vamos trocar.
Depois de trocar a pilha, tentamos e nada de abrir o carro. O guardinha já estava ficando amigo.
De repente, minha amiga Karina “relampiou”: Tu sabes a placa do carro? Não. Será que esse é teu carro? Eu retruquei: Claro que é.!!!!!...Mas resolvi olhar o documento só pra provar que Karina estava errada.
Gente!!! Que vergonha!!!!!
Estávamos tentando abrir o carro alheio e com a ajuda do guarda!!!!!
Mil desculpas ao guarda e uma sessão de risos incontroláveis.
O próprio guarda achou o carro pela placa. Não é que ele era igualzinho!!!!
Imagina o que fazemos na vida!!!!
Bem, outro dia estava voltando do trabalho no comecinho da noite e Karina me liga de Fortaleza: Estou chegando hoje à noite. Vc pode me pegar? Claro!!!! Eu já estava morrendo de saudades da minha amiga. Fizemos os cálculos da hora da chegada, conversamos, combinamos tudo e boa viagem.
Vou buscar Karina no horário combinado. Chego na hora exata. Minha amiga coitada estava pálida, zonza.
Ka...O que aconteceu? Turbulência. Muita Turbulência.
Vixe!!!!!
Karina disse: Eu acho que foi esse livro que estou lendo. Toda vez que abria o livro, o avião começava a balançar. Aviso: não estávamos bêbadas. Ela tinha acabado de chegar!!!
Mas como estamos na fase das turbulências aéreas, nem vou dizer o nome do livro.
O povo está se pegando com tudo pra viajar de avião.
Me permitam um parênteses.
Outro dia uma amiga estava voltando de Brasília e o motor do avião pifou na hora da decolagem. Pensem: Pifou!!!!! O piloto avisou: “Estamos com um problema em um dos motores, mas já chamamos os técnicos e vamos resolver”. Imaginem que todo mundo ficou calmo. Uma única pessoa que estava com uma criança queria descer, mas o piloto a convenceu que não era nada sério. Pasmem!!!! Ela ficou e minha amiga que estava só esperando ela descer também ficou no avião.
Pra encurtar a história o motor pegou, mas depois voltou a ter o mesmo problema e chamaram de novo os técnicos que prá resolverem o PROBLEMA.
Bem, o relato da minha amiga é que todo mundo estava calmo no avião. Chegamos à conclusão que estavam à base de “rivoltril” ou algo mais forte, única explicação!!!!!!
O pior da história é que o avião veio voando com problemas visíveis de Brasília até Recife. Detalhe: a criança cuja mãe sabiamente pediu prá descer e foi convencida a ficar, ficou a viagem toda perguntando: “mãe o avião tá caindo????”. Minha amiga inclusive já tinha em suas orações entregue a alma a DEUS.
Imagina se sabem o nome do livro “que provoca turbulência em avião!!!”
Bem, voltando à nossa aventura no meu carro básico vermelho... Após a saída do aeroporto conversando animada, caí em uma cratera, sim porque aquilo lá é uma cratera.
Logo que senti o impacto ouvimos um som de ar escapando.
Parei o carro em um lugar movimentado, já perto de casa e Karina saiu pra olhar. Está murchando!!!!
Eu disse: Entra que acho que dá prá chegar em casa!!!!!
Detalhe: Não sabemos trocar pneus, muito menos iria aprender às 22:00 horas!!!!
Corre!!! No meio do caminho o carro não quer mais obedecer o meu comando.
Ora bolas, que carro desobediente!!!!
Oh!!!! Um oásis no nosso deserto!!! Um posto de gasolina.
Gente, que sorte! Conseguimos chegar lá e o frentista trocou o pneu.
Mico....... Como é um posto com loja de conveniência e por isso cheio de gente conversando e bebendo, pensem que os homens quando viram um carro chegando aos trancos no posto com três mulheres (minha filha estava junto), logo queriam ajudar e, claro, ouvimos os comentários sobre mulheres na direção.
Mas, a grande lição que Karina tirou dessa aventura é que ELA vai aprender a trocar pneus. Ainda bem, porque eu não vou mesmo!!!!!
Mas foi uma aventura!!! Gosto de dirigir, mas trocar pneus apesar de ser um mal necessário, nunca aprendi.
Aí, Karina começa a me convencer que tenho que aprender. Imagina as mais inusitadas situações....
É, amiga, preciso me convencer!!!!
Prá não dizer que nunca tentei trocar um pneu, a única vez que tentei, quando procurei o macaco....Sumiço total. Fui roubada e nem sabia.
Então, nas poucas vezes que isso aconteceu, sempre aparece alguém prá ajudar......
Bem, carro é muito útil, mas definitivamente nós mulheres detestamos trocar pneus, lava-jatos, oficinas e por aí vai.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O que fazer quando eu recebo um trabalho CRTL C + CTRL V? Autoria, pirataria e plágio na era digital: desafios para a prática docente











Outro dia estava ouvindo uma amiga professora falar sobre o que ela fazia para descobri se os trabalhos dos seus alunos eram copiados da internet. Então lembrei dessa entrevista do Professor Sérgio P. Abranches que discuti justamento o que fazer com um trabalho copiado da internet.Penso que as reflexões do Professor podem nos ajudar a interagir com esta temática tão atual.
Assim, com a devida permissão, abro espaço para a entrevista com Prof. Sérgio P. Abranches ,publicado na revista eletrônica: www.multirio.rj.gov.br/riomidia


1) O que muda, de fato, na produção docente e discente com o acesso à
internet? Na avaliação do senhor, os professores e os alunos estão sabendo
tirar proveito de todas as possibilidades da web?

A internet tem se apresentado como um grande campo de práticas distintas e
diversas, com ampla possibilidade para a educação. Entretanto, isto não
quer dizer que haja um aproveitamento de suas possibilidades, tanto por
alunos como por professores. É preciso ainda um processo de formação
específica para o uso pedagógico da internet, como de todas as atuais
tecnologias da informação e comunicação a fim de que a educação possa
aproveitar destas possibilidades. Em pesquisa recente, realizada por
orientandos meus, observamos que já há uma familiaridade com o uso das
tecnologias por parte dos professores, mas isto não significa que estes
mesmos professores estejam utilizando as possibilidades que a internet nos
apresenta. Do mesmo modo, observamos nos alunos que o uso da internet
ainda é muito restrito em se tratando de questões educacionais. Mesmo que
haja uma maior familiaridade por parte dos alunos com as atuais
tecnologias, tal situação não redunda em grande proveito para a
aprendizagem. Por outro lado, precisamos destacar o crescente número de
projetos que buscam incorporar tal uso às práticas educacionais. Penso que
é por aí que conseguiremos identificar quais possibilidades que a internet
oferece e que poderão ser aproveitadas pela educação. Somente como
exemplo, penso que a pesquisa acadêmica tende a ser profundamente
dinamizada com a internet, bem como a aprendizagem colaborativa.


2) A web traz uma nova definição/configuração para o que seja autoria,
pirataria e plágio? O que mudou?

Em um certo sentido, creio que há uma modificação nestas definições. Mas
depende fundamentalmente do tipo de uso que se faz da web. A questão da
autoria – e os seus contrapontos da pirataria e do plágio – ganha uma nova
significação com o uso da web. As formas colaborativas de produção via web
introduzem uma nova conceituação do que seja autor. Tomemos como exemplo
as diferentes experiências do tipo wiki, desde enciclopédia até pequenos
glossários. Se tais práticas forem direcionadas pedagogicamente, podemos
suscitar o aparecimento de um autor coletivo, não mais um sujeito único e
que não é simplesmente o resultado da soma de diferentes partes, mas sim
daquela interatividade proporcionada pela web. Com isso, questionamos
também o que seja plágio ou pirataria. Estas duas últimas situações
reproduzem concepções de conhecimento e de prática pedagógica que não se
coadunam com um uso pedagógico da web.
Deste modo, falar em autoria na web pode simplesmente reforçar a forma
como tradicionalmente entendemos o que seja identidade (veja-se, por
exemplo, o uso que muitos autores e jornalistas fazem dos blogs), ou então
significar, a partir de uma proposta pedagógica diferenciada, o surgimento
de um autor coletivo, colaborativo, participativo e aberto a novas
elaborações.
A questão da autoria na web é muito séria, por isso acredito que nós
educadores devamos enfrentá-la corretamente, pois parte de nosso trabalho
é “mexer” com as identidades.


3) Neste ambiente, o que é autoria nos dias de hoje?

Bem, isto é muito difícil de se definir. Em primeiro lugar, devemos
considerar que a própria produção de conhecimento é uma reelaboração de
conhecimentos já estabelecidos socialmente. Assim, autoria não pode ser
entendida como aquilo que me distingue dos outros. Ao contrário, em um
contexto globalizado, multicultural, o que me identifica pode ser
exatamente aquilo que me aproxima, me coloca em relação com o outro e com
os outros. Autoria passa então por uma transformação: não é mais o sinal
de minha presença exclusiva neste mundo, através de uma obra única e
intransferível, mas sim o que me coloca diante de tantos outros e que,
nesta situação, marcam a minha identidade.
É claro que precisamos tomar cuidado para que esta nova situação não seja
o sinal da desresponsabilização, do “esconder-se para não se comprometer”.
Portanto, é muito mais exigente, pois não se limita a dizer o que é e o
que não é. Penso que estejamos próximos da passagem da autoria clássica
(definidora de uma identidade única) para uma “alteria” (uma identidade
construída com o outro).


4) Neste contexto de produção acadêmica, que regras devem ser
estabelecidas entre professores e jovens? Estes últimos nascidos num
contexto global e midiático, onde todas as informações estão ao alcance de
um simples clique.

É importante pensarmos em regras na produção acadêmica. Mas penso que
primeiro devemos pensar em novos projetos, novos contratos didáticos,
novas formas de produção do conhecimento. Os jovens já nascem neste
contexto, são digitais. A maioria dos professores ainda pertence a uma
outra geração, analógica na sua forma de ser e de produzir conhecimento.
Esta contradição precisa ser por nós enfrentada. Neste sentido, uma
questão básica, que não me arrisco a dizer que seja uma regra para a
produção acadêmica em tempos midiáticos, deve ser a partilha da produção
do conhecimento. Não estou falando aqui da socialização do conhecimento,
algo muito importante. Falo do processo de produzir conhecimento; este
deve ser partilhado, cooperado. Os grupos de pesquisas precisam incorporar
esta atitude, não só como metodologia de trabalho, mas como forma de
produção, e assim incorporar o “modus operandi” desta geração digital,
tecnológica. Outro elemento que eu apontaria é a ampla divulgação desta
produção. Os jovens, quando se dispõem a produzir seus conhecimentos
academicamente, procuram sempre estas referências, e não podem se
relacionar com elas como se fossem estacas fixas, imóveis. Ao contrário,
devem percebê-las como incentivadoras.
Citaria também a necessidade de inovação metodológica. Este é um aspecto
que ainda estamos deixando de lado. Precisamos inovar nossas concepções
metodológicas e nosso fazer. Esta sim creio ser uma regra a ser colocada
por aqueles que pretendem contribuir com a educação e com o conhecimento
de um modo geral.

5) O que o professor deve fazer quando recebe um trabalho CTRL C + CTRL V?

Em primeiro lugar, creio que o professor deve fazer o maior esforço
possível para não receber um trabalho Ctrl C + Ctrl V. Em outras palavras,
o professor deve se preocupar em preparar suas atividades de modo que esta
possibilidade não seja viável. Dizendo de outro modo, a questão para mim
está na maneira como o professor propõe as atividades aos alunos.
Qual é a diferença entre este tipo de trabalho e aquele que nós fazíamos
antigamente copiando longas páginas das enciclopédias que nossos pais
compravam à prestação, dizendo para nós que ali estava tudo o que
precisávamos saber/aprender? Sim, é claro que tem diferença, mas na minha
opinião muito mais na forma e na dinâmica do que no conteúdo e na
aprendizagem.
Neste sentido, a primeira questão que o professor deve fazer é refletir
sobre o que ele propôs aos alunos e o modo como ele propôs. Aí está a raiz
da questão. Se o aluno não foi convocado para ser autor-colaborador
daquela atividade, ele não se sente com o compromisso de produzir nada que
seja dele, ou a partir dele. Nesta situação, é muito mais fácil e cômodo
“dar uma googada” (de google), como dizem os mais novos.
A segunda questão é pedir ao aluno que explicite o seu processo de
produção do conhecimento (que questões ele levantou para fazer tal
trabalho, que fontes ele buscou, qual o tipo de análise que ele fez), caso
isto não tenha sido apresentado anteriormente. Deste modo, pode-se
refletir sobre o processo e não somente sobre o resultado.
Uma outra questão é o confronto com outras produções de outros alunos. Não
quero aqui propor que haja um conflito, um embate, mas sim que haja uma
troca, uma reflexão conjunta apontando os elementos que distinguem,
caracterizam as diferentes produções.
Sei que ao dizer isto não posso me esquecer do volume de trabalho dos
professores, particularmente os que atuam na educação básica, fato este
que dificulta uma análise e mesmo uma atenção mais particularizada aos
alunos, impedindo então que se possa fazer tal processo, pois demanda
tempo.
Por isso, evitar que tal procedimento aconteça partindo de uma nova
proposta pedagógica

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Desistir Jamais!!!!! Santa Cruz Sempre







Estamos em tempo de reflexões, reuniões, projetos, tristezas, esperanças
Poxa o que fazer agora com tanta energia!?
O que fazer com tanta torcida, com tanto amor, com tanta emoção!!!????
Como aceitar a ausência do “mais querido” dos estádios por um tempo que parece ser longo.
Que saudade dos bons tempos.....
Como reconstruir um time?!!!
Como convencer a diretoria, que precisamos participar
Não só dos jogos como torcedores,
Não só da lista de sócios
Mas, dá vida do time
Quando falamos em vida
Falamos de decisões
Falamos de dividir responsabilidades com milhares de torcedores
Dividir erros e acertos
Já erramos demais!!
Será que não aprendemos bastante com esses erros!!??
Vejo nos blogs, comunidades,etc....
Técnicos e técnicos de futebol.
Parece que o futuro bem presente agora, já estava escrito
Mas, não era nas “estrelas”
Estava estampado nos resultados, nos alertas da torcida.
O amanhã depende do hoje
De nossas decisões
Reconstruir o Santa Cruz
É possível..Nós queremos....Nós podemos e conseguiremos

sábado, 15 de agosto de 2009

Procuro um lugar pra falar de amor

Hoje, estou deixando aqui um poema de Karla Queiroz, uma amiga.
Ela me avisou: Fiz outro poema!!!!
Quando chego na página do orkut de Karla, o encontro e a primeira frase já me chama atenção; "Procuro um lugar pra falar de amor".
Pensei que realmente precisamos falar de amor, dar amor, fazer amor, viver amor!!!Nada mais legal na vida......

Karlinha , aqui é um lugar pra também falar de amor.


Procuro um lugar pra falar de amor
Um lugar silencioso onde eu possa expressar minha voz
Como quem quer dizer sobre um desejo
Que se mistura e remexe as palavras mais internas
Mais leves e exatas

Descubro um lamento, mas embargo a voz
Aí, paro, insisto e trago a tona palavras verdes
Imaturas, primárias e sem noção
E pela ausência de ação, simplesmente não sei o que será

Mas meu coração pulsa
Minha veia que se alimenta dessas palavras
A deixa sair como quem se embreaga de sons
De murmúrio ou de barulho sem leveza alguma
E muito menos exatidão

É quando me vejo dona não só de palavras
Mas, de poemas que nascem de desejos silenciosos
Como não há lugar silencioso
Nem mesmo dentro de mim
Encontro em um papel em branco
Um lugar certo de compor as minhas palavras

Karla Queiroz

sábado, 8 de agosto de 2009

O Adeus a cadelinha “Dora”









Especialmente as crianças em sua maioria, adoram animais.
Minha irmã, desde pequena amava os animais.
Nesse contexto nossa vida é marcada por muitas histórias que os envolvem.
Tivemos cães, gatos, cotia, pintos coloridos, galinhas, galo, tartarugas, uma verdadeira bicharada.
Mas, dentre todos um foi marcante pela forma como chegou a nossa casa.Uma cadelinha.
Sua chegada foi especialmente marcada pela coragem e amor de minha irmã.
Um dia, ouvimos o barulho dos meninos fazendo o maior alvoroço na rua e um latido choroso de um cachorrinho.
Cris( minha irmã), descobriu que os meninos estavam assustando e jogando pedras em uma pequena e indefesa cadelinha.
Em segundos, ela correu pra cima dos meninos, pegou a cadelinha e levou pra casa, apesar dos protestos. Foi preciso comprar uma briga para salvá-la das garras daqueles” malvados”.
Em casa, enfrentar o primeiro obstáculo. Nossos pais.
Mas como eles sabiam que ela não iria desistir e vendo a situação da cadelinha, mamãe deu a “ordem”: pode ficar. Na verdade Susi já era nossa, desde o momento que Cris conseguiu trazê-la para casa
Foi uma grande alegria. Logo ela foi chamada de Susi, com direito a batismo e madrinha. Escolhemos uma grande amiga Fátima( para os íntimos Fal), que também gostava muito de cachorros
Susi era uma grande cadela, companheira de brincadeiras.Fiel amiga, caçadora e guardiã.
Mas, um dia Susi também teve que partir da mesma forma que Dora. Foi um dia muito triste como hoje.Já estávamos casadas e nossos companheiros também compartilharam da nossa dor. Paulinha era pequena e não lembra.
Assim, Cris cresceu e com ela o número de animais que continuou adotando.
Ensinou os filhos a conviver e amar os animais, e como fez isso bem!!!! Quando partiu inesperadamente, deixou além dos filhos amados, Paula , Renata e Bruno, dois cachorros, duas cadelas e um papagaio muito falante( treinado pela própria).
Hoje. Lembro essa história porque foi preciso dizer adeus a Dora uma das cadelinhas de Cris .
Não foi fácil para as “ crianças” dizerem adeus a Dora, mas foi bonito saber do respeito ,carinho e amor que todos tinham por ela.
Minhas crianças, pra mim serão sempre crianças. Lutaram pela saúde de Dora até o fim. Ela não foi abandonada em nenhum instante. Foram dias e dias de remédios, comida levada na boca e muito carinho.Inúmeras peripécias pra Dora tomar remédio.Tudo foi feito pra salvar Dora, mas ela não resistiu e partiu.
Hoje, Huck seu companheiro estava inquieto e triste, parece que sentia que estava perdendo Dora.
Dedico este texto a Renatinha, que especialmente assumiu junto com Paula e Bruno a tarefa de ajudar Dora a vencer a batalha contra a morte.
A batalha foi perdida, mas a luta foi humana, corajosa e esperançosa até o fim.

domingo, 2 de agosto de 2009

Vida

Fico ali perdida , olhando a vida
Ela soberba e altiva
Se mostra festiva, motivada e resolvida
Eu quieta , inquieta, estarrecida
À espreita das facetas da altiva
Precavida como toda vida
Mostra caminhos diversos
Vários destinos
Uma decisão
Voltar atrás grande confusão!
A contramão da vida pode ser trilha dolorida
Também pode ser paz, solidão
Viver tem razões e emoções
Porque não!!!!!!!!!!!!!!